É verdade que, para muitos, não cheira muito bem a mudança de nome do PFL. É até possível entender que a medida é produto de um movimento que vem se acumulando desde as entranhas do partido, que não conseguiu segurar a vontade de se renovar, de fechar um ciclo, expelindo aquela imagem excessivamente identificada com os setores mais putrefatos da política brasileira, como Herr Bornhausen e o Coroné Malvadeza.
É possível ainda que a mudança possa desfraldar um novo horizonte político para os membros da legenda, sempre dispostos a levar para a vida pública tudo aquilo que fazem na privada. É plausível até que o eleitorado possa digerir bem a mudança, com toda a sua fé - em alguns casos, fé de mais, em outros, fé de menos - mas sempre confiantes de que os próceres do partido e as lideranças que estão emergindo manterão com toda a força a doutrina liberal como norte de sua atuação.
Não resta dúvidas, entretanto, de que o partido continuará apertado se não satisfizer, o mais rapidamente possível, sua urgente necessidade de alívio no próximo pleito eleitoral, fazendo isso mesmo que seja à custa de interesses fisiológicos.
POr fim, que fique o alerta para que o novo PD evite ser pisado pelos adversários logo na entrada desse novo tempo. Tampouco fique boiando, sem entender o dinamismo inigualável da política nacional, oferecendo ao país uma renovada descarga de civismo e tradição.
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Um comentário:
Mas precisava pôr três marcadores dizendo a mesma coisa?... =P
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