Não sei o que é pior: negar o inegável ou contar com a ajuda do PSDB para eleger o presidente da Câmara. Uma coisa é certa: esse Aécio é uma raposa. Fica esperto, Pimentel, se não ele vai te engolir!
da Folha Online
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), afirmou nesta quarta-feira que não houve um acordo entre o PSDB e o PT para eleger o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) presidente da Câmara.
"Não [houve acordo]. Houve um entendimento no segundo turno, já que foi logo em seguida do primeiro, e uma parcela do PSDB deve ter votado em relação ao Chinaglia. Mas, como eu disse, essa era uma eleição entre dois candidatos da base de governo. Se me perguntassem, eu diria que preferiria outro resultado. Eu preferiria que o Gustavo Fruet [PSDB-PR] pudesse ter ganho a eleição."
Para Aécio, a disputa foi entre dois importantes candidatos da base de sustentação do governo --Chinaglia e Aldo Rebelo (PC do B-SP). "Nunca foi uma disputa nossa, do PSDB. O que nós devemos agora é ter uma estratégia com outros partidos da oposição. Eu conversei hoje com o até então líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia, que veio para um almoço conosco hoje em Belo Horizonte, sobre a estratégia de termos uma ação efetiva, mais próxima durante esses próximos anos no Congresso Nacional."
O tucano disse ainda esperar que Chinaglia compreenda que quando se assume a Câmara, "a mais importante da democracia brasileira", é preciso ser presidente da instituição e não apenas um aliado do governo. "Essa é a expectativa que nós da oposição temos."
PAC
Questionado sobre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o governador de Minas admitiu que o pacote tem aspectos positivos.
"O PAC tem vários aspectos positivos. E o próprio clima que gera de que o Estado vai retomar o processo de crescimento é importante. Mas nós temos de agir com responsabilidade no sentido de propor novas medidas, de propor correções de rumo para que ele não seja um investimento só do governo federal, mas de toda a sociedade brasileira."
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2 comentários:
Além de toda a sua habilidade e de sua história política , o governador mineiro tem outra ferramenta para atuar na Câmara. Rodrigo de Castro (PSDB-MG), o deputado federal mineiro recordista de votos nas últimas eleições (mais de 300 mil), era o braço direito do atual vice-governador, Antônio Anastasia (PSDB-MG), no gabinete que 'inventou' o Choque de Gestão, política de replanejamento da máquina pública que ajudou a conquistar sua atual popularidade em Minas e no Brasil. Certamente, Rodrigo já é um defensor e um propagador dos futuros interesses do pré-candidato tucano à presidencia.
Abraços,
Anderson Zanin
"inventou" é mesmo um termo adequado pra falar dessa fantasia...
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