Por José Dirceu
Nota do Painel da Folha de hoje (só para assinantes), intitulada "Blindagem", registra que o Metrô de São Paulo contratou o escritório de Miguel Reale Júnior para defender seus diretores em ações criminais motivadas pelo acidente nas obras da linha 4. A empresa do governo alegou "inexigibilidade de licitação" para escolher o advogado, que foi ministro de FHC e tesoureiro da campanha presidencial de Geraldo Alckmin.
Estou curioso para saber como a nossa imprensa vai tratar essa informação. Imaginem o escândalo que fariam se coisa semelhante ocorresse no governo Lula? Contratar sem licitação um escritório de um ex-ministro e tesoureiro da campanha presidencial para defender uma empresa do governo. O mundo, certamente, cairia sobre as nossas cabeças.
Com a palavra, o Ministério Público Estadual.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
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