Representantes de diferentes sindicatos e associações de aposentados agradeceram ao presidente Lula o tratamento que tem sido dispensado à categoria durante o seu mandato. O encontro aconteceu na noite de sábado (19), em São Paulo, durante plenária de Lula com sindicalistas.
João Vicentini, representante do Sindicato dos Aposentados da Força Sindical, ressaltou que Lula foi o primeiro presidente a sentar-se à mesa de negociações com a categoria. "A partir de 1º de setembro, já começaremos a receber metade do 13º salário. Esse é mais um resultado de um processo de negociações que iniciamos há quatro anos", disse.
Para Luiz Epaminondas, o Luizão, representante do Sindicato dos Aposentados e Pensionistas da CUT (Central Única dos Trabalhadores), os aposentados estão mais ativos do que nunca. "Temos portas abertas para discutir nossas questões, o que nos dá ânimo para continuar nessa luta", afirmou.
Segundo Edmundo Benedetti Filho, da CGT, este governo designou cinco ministros para conversar com os aposentados. "Hoje, chega gente no nosso sindicato que diz: 'Este remédio que eu pagava 100, agora pago 10.' Isso foi possível graças à Farmácia Popular", lembrou Benedetti Filho.
O ator Sérgio Mamberti, mestre de cerimônias da plenária, leu também uma carta enviada pela Associação Nacional dos Aposentados, agradecendo ao presidente Lula pela conquista obtida com a criação do Estatuto do Idoso.
As empregadas domésticas também levaram seu apoio a Lula. Maria Regia Teodoro, da Federação Nacional de Luta das Domésticas, explicou porque quer Lula de novo. "Em 70 anos de luta da categoria, nunca estivemos tão presentes no Congresso, nunca fomos tanto a ministérios para discutir nossos direitos e anseios", afirmou. "Com mais quatro anos, estaremos incluídas nos direitos trabalhistas", concluiu.
Estavam presentes à plenária representantes de diversas outras categorias de seis centrais sindicais: CUT, CGT, CGTB, Nova Central Sindical, SDS e Força Sindical. Um dos pontos mais citados no encontro foi o avanço na criação de empregos, sem que isso significasse redução de direitos. "Lula gerou mais de 4 milhões de postos formais e não mexeu uma vírgula no direito do trabalhador", lembrou Antonio Fernandes dos Santos Neto, presidente da CGTB.
Artur Henrique, presidente da CUT, ressaltou o caráter pluralista do encontro e reiterou os termos de uma resolução aprovada pelo último congresso da central, que defendia Lula como o único nome entre os candidatos à presidência em condições de governar o país e avançar no processo de mudanças.
terça-feira, agosto 22, 2006
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