A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira (8) mostra o bom desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em quase todos os segmentos sociais, com qualquer critério que se adote. A única exceção é entre o eleitorado mais ricos, onde o tucano Geraldo Alckmin tem a preferência.
Na simulação de primeiro turno, Lula bate Alckmin em todas as regiões:
no Nordeste, por 66,6% a 11%;
no Sul, por 37,5% a 27,7%;
no Sudeste, por 39,3% a 21,6%;
e no Norte/Centro-Oeste, por 47,4% a 22,8%.
O petista também vence nas quatro faixas de escolaridade definidas pela pesquisa: até a 4ª série do Fundamental, Lula tem 56%; de 4ª a 8ª, 45,1%; no Ensino Médio, fica com 42,7%; e no Superior, com 37,8%. A maior pontuação de Alckmin está no Ensino Médio: 25,5%.
Na categoria Renda Familiar, o presidente alcança 59% entre os que ganham até 1 salário mínimo; 45,2% na faixa seguinte (de 1 a 5 mínimos); e 38,5% na posterior (de 5 a 10 mínimos). Entre os que recebem entre 10 e 20 salários mínimos, há empate: 35% para Lula e Alckmin. Acima desse patamar, vence o tucano, com 62,5%, contra 37,5% do petista.
Rejeição menor
Segundo o levantamento, a rejeição a Lula diminuiu de 32,4% em julho para 27% em agosto. O mesmo aconteceu com Heloisa Helena, cujo índice caiu de 46,4% para 41,7%.
Já a rejeição ao candidato tucano aumentou. Entre os entrevistados, 37,6% disseram que "não votariam" em Alckmin. Em julho, eram 35,8%.
No voto espontâneo, Lula manteve-se praticamente estável. Tinha 33,5% em julho e agora tem 32,3%. Já a intenção espontânea em Heloisa Helena subiu de 1,4% para 4,6%, enquanto a de Alckmin caiu de 12,6% para 10,1%.
Para 59,3% dos entrevistados, independentemente de quem irão votar, o vencedor das eleições será o presidente Lula.
Bom governo
A pesquisa voltou a medir a avaliação positiva do governo e a popularidade de Lula – que também subiram.
Para 43,6% dos eleitores, a administração federal é ótima ou boa, enquanto 39,5% a consideram regular. Apenas 15,6% acham o governo ruim ou péssimo. Em julho, estes índices eram, respectivamente: 41%, 38,5% e 19,3%.
A avaliação positiva do governo é a maior desde dezembro de 2004 - quando chegou a 44,5% – e a quarta maior de toda a série CNT/Sensus, iniciada em julho de 2003.
Da mesma maneira, houve melhora na percepção do despenho pessoal do presidente: 59,3% aprovam e 32,5% desaprovam, contra 55,8% e 37%, respectivamente, no mês passado.
(Fonte: http://www.pt.org.br)
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