Em nota divulgada à imprensa, Hage disse que compreende o desconhecimento de Alckmin sobre a CGU, "já que nos oito anos em que o seu partido esteve no poder não existia a Controladoria, nem nada parecido com controle".
O ministro explicou na nota que tudo o que a CGU está descobrindo agora "estava aí há muito tempo". "As emendas e as fraudes que identificamos nas fiscalizações das prefeituras, a partir de 2003, obviamente eram relativas a recursos dos anos anteriores. Ou seja, 2002, 2001", comentou Hage.
Com relação às críticas de Alckmin sobre o controle das emendas parlamentares, Hage ressaltou que, nesse ponto, o tucano falou com conhecimento de causa. Isso porque, para o ministro da CGU, o Ministério da Saúde –como os demais ministérios– não tinha controle sobre os recursos de emendas e convênios desde o governo anterior, devido ao descaso com o tema "controle".
"Foi somente no atual governo que se começaram a identificar os grandes 'ralos', os verdadeiros esquemas de 'máfias' do dinheiro público, que estavam aí há anos e jamais eram tocados ou sequer conhecidos", afirmou o ministro na nota, ao ressaltar que o esquema dos sanguessugas funcionava pelo menos desde a década de 90 e nunca foi enfrentado pelos governos anteriores.
"Enfim, parece que o candidato [Alckmin] envereda por uma trilha no mínimo inusitada: acusar o atual governo por estar desvendando e revelando todas as tramóias que vinham sendo feitas, desde sempre, com o dinheiro público neste País", finaliza Hage.
(Portal Uai)
Um comentário:
Já era a hora de desmascarar a despudorada ignorância chuchuzenta.
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