Se Arthur Virgílio considera hoje o caixa 2 - o cerne da crise que assolou o PT - um "escandaloso esquema de corrupção", sua própria conduta não é das mais elogiosas. Hoje a grande imprensa não lembra, mas no dia 19 de novembro de 2000, o Jornal do Brasil estampou uma confissão de Virgílio:
"Em 1986, fui obrigado a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas. As empresas que fizeram doação não declararam as doações com medo de perseguição política".
A confissão de Arthur Virgílio foi para o repórter Valdeci Rodrigues. A matéria, cujo título era "Ilegalidade freqüente", tratava da denúncia de caixa 2 na campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Acusações à época diziam que FHC recebeu mais de R$ 10 milhões em doações que não foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Para defender o presidente, Virgílio declarou: "Vamos acabar com mocinhos pré-fabricados e bandidos preconcebidos. Neste país o caixa 1 é improvável. A maioria das campanhas tem caixa 2".
"Em 1986, fui obrigado a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas. As empresas que fizeram doação não declararam as doações com medo de perseguição política".
A confissão de Arthur Virgílio foi para o repórter Valdeci Rodrigues. A matéria, cujo título era "Ilegalidade freqüente", tratava da denúncia de caixa 2 na campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Acusações à época diziam que FHC recebeu mais de R$ 10 milhões em doações que não foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Para defender o presidente, Virgílio declarou: "Vamos acabar com mocinhos pré-fabricados e bandidos preconcebidos. Neste país o caixa 1 é improvável. A maioria das campanhas tem caixa 2".
Após a confissão, o repórter sublinhou que o então deputado "ficou tranqüilo porque esse crime eleitoral que cometeu já está prescrito".
Extraído da Revista Fórum nº 37, de abril de 2006
Extraído da Revista Fórum nº 37, de abril de 2006
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